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Innocence - Penúltimo capítulo

29 de março de 2012


Innocence está em reta final! Se você gostou da história, fale com a Lucyanna, que é a escritora, pelos comentários ou pelo facebook dela. Lucy já tem 5 fanfics sendo algumas concluídas e outras em andamento. Clique em continuar lendo para conferir o capítulo 22 da história.


o pararmos, eu estava bastante tonta, e acabamos parando em uma sala escura, mal iluminada, onde em uma cadeira alguém estava sentado. Eu ainda estava tonta e tentava me estabilizar. Damen me segurou e levou-me até a cadeira onde um rapaz estava sentado, e logo reconheci, era Edward.
–Edward, meu amor – Eu disse ainda fraca. Damen me puxou com força, amarrando-me na cadeira que ficava logo à frente de Edward. Seu olhar encontrou o meu, e um suspiro de alívio e preocupação, talvez culpa, saiu de seus lábios. – Te machucaram? – Perguntei as lágrimas saiam involuntariamente enquanto eu queria tocá-lo, sentir aquele calor gostosinho que só sua pele sabia transmitir para mim.
–Bella, meu amor, eu estava preocupado com você. Se, machucaram ou não, é irrelevante – Falou ele, sua voz era fraca, como se o tivessem torturado e suas forçam tinha se esvaído - Não queria que isso tivesse acontecido, sou um fraco.
–Shh me amor, você não é isso. É forte e eu te am...
–Muito comovente gente – Disse Damen me interrompendo, colocando uma mordaça em minha boca – Que tal Bellinha, você assistir um filmezinho sobre tortura? Hum? E o personagem principal é o galã aqui, nosso Edward.
Tentei gritar, mas só falhas de minha voz saiam pelo pano que estava em minha boca. Eu chorava, e gritava “silenciosamente”, mas não adiantava, Damen se agachou na frente de Edward, e torceu um de seus dedos, pude ouvir Edward urrar de dor, e isso era insuportável, eu queria soltá-lo dali e fugir para qualquer lugar longe desse louco. Pude perceber que um dos dedos de Edward, outro, estava quebrado também. Damen já tinha agarrado o pulso de Edward e estava à torcer quando uma luz muito forte começou a invadir a pequena sala mal iluminada.
–Mas que inferno é esse? – Disse Damen se levantando e ficando de guarda. O feixe de luz era de um branco forte, misturado com um dourado e um rosa muito conhecido. Ao pisarem no chão e revelarem suas faces, Alice, dois homens e uma mulher que eu não conhecia. – Veio salvar seu anjinho? AH! Ever, querida que feio você se voltou contra mim? – AH! Sabia que o rosto dela não me era desconhecido.
–Seu imundo, nunca que me juntaria a você! – Disse ela se pondo na frente, do rapaz com cabelos bem cacheados loiro.
–tsc tsc, não fale assim Ever, se lembra daquelas lindas noites de amor? Que você ficou totalmente submissa a mim – Disse ele fazendo uma cara maliciosa, Ever não pareceu gostar daquilo. – Não quero ficar aqui papeando com vocês, tenho coisas mais importantes a fazer – Disse Damen, virando as costas para os anjos, ato completamente errado, o moreno alto, saltou sob ele, fazendo-o cair no chão e ficar imobilizado, colocou a mão sob a cabeça de Damen e dela saiu uma luz meio esverdeada, que fez com que Damen apagasse na mesma hora.
–Não temos muito tempo, nos anjos das trevas os poderes celestiais tem pouca duração, vamos leva-lo para a sede, e depois veremos o que o superior fará com ele – Disse o mesmo que imobilizara Damen – Meu nome é Jude, aquele é Gabriel – Disse ele apontando para o de cachos dourados – Acho que você já conhece a Alice, e a Ever. – Confirmei com a cabeça, já estava desamarrada, abraçada com Edward que ainda se contorcia de dor. – Dei-me sua mão Edward – Disse Jude, e assim Edward esticou a mão com certa dificuldade. A mesma luz que fez Damen apagar, fez a mão de Edward voltar ao normal.
–Desculpe-me amor – Disse ele, nossas testas coladas – Fui um idiota acreditando no Jacob – Disse ele lamentando, mas coloquei meu dedo sob seus lábios.
–Você não tem culpa de nada.
–Lindo o reencontro mas temos que ir – Disse Alice pegando na mão de Jude, que segurou a de Ever. Todos demos as mãos, Damen no centro do círculo, os anjos emendaram suas luzes e fomos para a tal sede.
Tudo resolvido voltamos para minha casa, onde Esme esperava desesperada. Rosalie e Jasper estavam no mesmo estado, principalmente Jasper, que sabia de toda a história.
–Onde você se meteu Isabella? Edward você não tinha ido visitar sua mãe? – Perguntou Esme me puxando para um abraço muito apertado, voltei para o lado de Edward onde ele me olhou com desconfiança. Apertei seu flanco e ele confirmou.
–Ela teve uma recaída, tive que ir ajudar – Disse ele sorrindo totalmente sem graça.
–Então você é o Edward – Disse Rosalie se aproximando – Sou Rose, prima-irmã de Isabella, ela falou muito de você.
Edward sorriu e me encarou – Espero que tenham sido as coisas boas apenas.
Jasper cumprimentou Edward, e me puxou para um canto mais afastado, deixando Esme, Rose e Edward conversando na sala.
–Onde está Alice Bella? Já faz quase dois dias que você sumiu, e desde então ela não apareceu. Estou começando a ficar preocupado com ela, aconteceu algo de ruim? Onde ela está?
–Calma Jazz, a Alice está ótima e mais cedo ou mais tarde voltará para você, é só ter paciência, ok? Ela disse que ficaria sumida por um tempo, mas logo voltaria para você. – Eu disse acariciando seu rosto – Agora vamos voltar para lá, antes que Rose bombardeie Edward com coisas indescentes – Eu disse, e nós dois sorrimos, Jasper não sabia o que Alice faria por ele, agora tudo estava como deveria ser desde o começo, feliz, em paz e cada dia que passasse, só os anjos bons estariam entre nós.
Damen tinha sido condenado a ficar no purgatório, sofrendo o que ele fez com os outros, espero que reflita os duzentos anos ao qual foi condenado. Para mim aquilo era pouco para quem era imortal, mas daqui pra lá ele não me atormentaria. Edward continuava mortal por mim, mas sempre que queria mantinha contato com seus amigos celestiais. Ever tinha recorrido a ficar nos céus, já que a mortalidade não tinha feito coisas boas para ela, as lembranças não a agradavam, e como só tinha duas opções, ficar em plano terreno ou se tornar anjo por toda eternidade, ela optou por se tornar anjo de uma vez por todas, até porque teve grandes motivações para isso, sua vingança contra Damen, e seu recente amor por Gabriel.
Voltamos para a sala, e Edward já estava íntimo das mulheres da minha família, conversavam e riam com vontade enquanto eu e Jasper estávamos conversando.
–Acho que vou embora agora, estou cansado da viagem. Foi um prazer conhece-la Rosalie, e um prazer conversar com você Esme. Vejos você por aí Jasper – Disse Edward. Peguei sua mão e fomos para fora da casa, sentamos no jardim, por entre as flores. Ele sentou e me puxou para seu colo. – Eu amo sabia? – Sorri pela sua carinha de anjo.
–Sabia, mas é sempre bom ouvir de novo – Eu disse beijando levemente os seus lábios – E de novo, de novo. E você sabia que eu te amo? Muito além de tudo, e fico feliz por não ter que te perder, porque eu não suportaria.
–Mas você não me perdeu, e nunca mais vou ter que me afastar de você de novo. E eu sabia que você me amava – Disse ele, me deitando na grama e ficando por cima de mim. – Logo, logo estaremos rodeados dos nossos filhos. Eu quero ter 7.
–Sete Edward? Ficou louco? Vou ficar uma porca flácida, de tantos filhos, e só somos dois, como criar tantos? No máximo um menino, um anjinho igual ao pai.
–Ai Bella, me tornei mortal para ter muito e muitos filhos com você, até porque – Disse ele, seus lábios descendo e subindo entre meu queixo e meu pescoço – Sei que você gosta desse tipo de diversão, então iremos praticar bem muito – Disse ele sorrindo, e depois encontrando meus lábios, devorando minha boa avidamente, sua língua abrindo espaço por entre meus lábios e dançando, naquela gostosa dança, envolvente até demais.
–Edward... – Gemi enquanto ele voltava a distribuir beijos em meu pescoço – Estamos no jardim da casa dos meus tios e já já, Carlisle che...
–Por que vocês não vão para um quarto garotos? – Disse Carlisle arqueando uma sobrancelha, encarando a nós dois que nos sentamos rapidamente, enquanto meu tio sorria e entrava em casa. Edward e eu rimos daquela situação.
–Que tal você ir para casa comigo?
–Não dá, tenho uma coisa que preciso ajudar a Rose a fazer, e ela precisa muito de mim. Vou depois ok? – Eu disse beijando-o enquanto ele entrava em seu carro e partia.
O restante dos dias não foi nada fácil. Eu tinha ajudado Rose a contar aquilo que mais a havia amedrontado esses dias. Carlisle e Esme por serem médicos, tinham ficado bastante decepcionados e extremamente triste com a filha e sua atitude egoísta. Mas já havia um mês que isso havia acontecido, então as coisas já estavam voltando ao normal, em partes. Meu relacionamento com Edward estava ficando cada vez mais forte, e agora que Alice tinha aberto mão de sua vida angelical, isso mesmo, ela tinha se tornado mortal, pelo seu amor à Jasper e por saudades do seu irmãozinho. Era ótimo tê-la ali, a alegria dela era bem necessária.
Está vamos em uma tarde agradável, eu e Edward em sua casa, admirando o rio que ali passava, no quintal de sua casa, abraçados um ao outro.
–Você sabe o quanto eu te amo – Sussurrou ele em meu ouvido.
–Eu sei o quanto eu amo você – Eu disse colando nossos lábios, num dos que seriam o primeiro de vários beijos que ainda iriamos dar.