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Innocence - Capítulo 16

27 de novembro de 2011


Aqui, mais um capítulo de Innocence! Espero que vocês estejam gostando. Agora todos os domingos terão postagens, ok? Beijos e Boa Leitura.


Capítulo Dezesseis – Família

Estávamos deitados no sofá, abraçados assistindo um filme qualquer, na verdade eu não prestava atenção no filme, estava mais atenta ao meu namorado agora real, ao meu lado.

-Preciso te apresentar para minha família – Eu disse sentando ao seu lado, ele continuou deitado, mas agora me olhava – Podemos dizer que você era meu amigo de infância, mas nos separamos com minha vinda a Forks. Você tinha voltado algum tempo atrás, me reencontrou e ficamos ainda mais amigos, e agora somos namorados, perfeito.

-Você é brilhante mesmo – Disse ele me puxando para seu peito, onde sentei e o olhei com paixão.

-Por que demorou tanto? Estava morrendo de saudade – Eu disse em seu ouvido, suas mãos foram para minha cintura, e me seguraram com força.

-Estava organizando umas coisas nossas – Disse ele em meu ouvido – Nossa casa, nosso lugarzinho.

-Como? Você está brincando Edward? – Eu perguntei séria, agora encarando-o.

-Nunca falei tão sério em minha vida, quando conhecer seus tios, e quando você concluir seus estudos eu quero casar com você, ter você só para mim. – Disse ele olhando em meus olhos profundamente, sorri e o beijei.

-Eu já sou sua – Eu disse ainda sorrindo abobalhada – Vamos lá para o quarto – Eu disse me levantando e puxando pela mão.

-Tem certeza, é melhor não, seus tios podem chegar, e não gostar nada – Disse ele meio nervoso.

-Você já esteve em meu quarto tantas vezes, está com medo agora? – Perguntei e ele sorriu me agarrando pela cintura.

-O negócio é que quando eu estive lá, eles não me viam, mas agora eles me veem Bella, assim vai demorar para eu ganhar a confiança deles – Disse ele mordendo o lóbulo da minha orelha.

-Então vamos sair. Só vamos pegar minha bolsa lá no quarto e vou te apresentar a Maria. – Eu disse e fomos em direção à cozinha, onde Maria estava fazendo o jantar. – Maria, este é o Edward meu namorado – Eu disse e ela se virou escancarando a boca.

-Querida, outro namorado? Mas agora você pegou um ainda mais bonito, me desculpe rapaz mas é a verdade – Disse ela aproximando-se de nós – Prazer, eu sou a Maria e trabalho aqui – Disse ela apertando afetuosamente a mão de Edward que fez o mesmo.

-Sou Edward. Edward... – Ele parecia que estava pesquisando um sobrenome – Cullen – Disse ele seguro e Maria concordou com a cabeça.

-Qualquer cosia que precisarem é só chamar.

-Nós vamos dar uma volta agora, voltamos para o jantar, qualquer coisa diga a Tio Carlisle e a Tia Esme que fui passear com um amigo, certo? – Disse e ela concordou. – Vamos Edward.- Andamos até meu quarto onde fui ao closet e peguei a bolsa, Edward tinha sentado em minha cama, e estava com uma das peças de minha nova lingerie nas mãos. – Edward! O que faz com isso? – Eu disse pegando-a de suas mãos e escondendo embaixo do travesseiro.

-Quero ver você com ela – Disse ele sorrindo maliciosamente.

-Não agora, não hoje. – Eu disse puxando-o pela mão. Ele ficou parado de início, mas depois se levantou sorrindo – Vamos para o parque, aquele que fica entre Forks e La Push, certo? – Eu disse já pegando as chaves do carro de Rose que ela tinha deixado caso eu quisesse sair.

No caminho fomos falando sobre como seria nossa vida de agora em diante, agora que ele tinha voltado e a noite ele disse que iria lá em casa. Por enquanto ele ficaria na casa que tinha alugado.

-Mas você alugou uma casa para ficar sozinho lá? Edward, tinha falado comigo e você ficava lá em casa – Eu disse olhando rapidamente para ele.

-Quem disse que estou sozinho, você vai comigo para lá, de vez enquanto e a Alice tá lá, aparece as vezes.

-Ela continua falando com você? – Perguntei em dúvida. Pensei que ele sendo um mortal, ele não poderia mais vê-la já que ela não era sua protetora.

-Claro, somos irmãos Bella, e eu continuo sendo um anjo, entre aspas, mais tarde eu explico para você – Disse ele quando estacionei. Descemos do carro e fomos caminhando de mãos dadas, até as grandes árvores. Elas eram imensas e seus troncos muito grossos, e grandes, davam para fazer uma casa, sem tirá-la do local, só moldando. Sentamos entre as raízes de uma grande árvore sombreira. Olhei para Edward que estava sorrindo para mim – Está feliz? – Perguntou ele.

-Muito e agora com você aqui, nada separando a gente, não posso ficar mais feliz ainda – Eu disse enlaçando meus braços em sua nuca e depositando um beijo em seus lábios. – Edward...

-Oi – Disse ele se afastando para poder me olhar melhor.

-Você ficou chateado, com aquilo que você viu, entre mim e Damen, naquele dia? – Perguntei fazendo uma careta e ele negou com a cabeça – Pensei que tinha ficado.

-Não aconteceu nada, não foi? – Perguntou ele e neguei com a cabeça – Você agora é minha, não tenho com o que me preocupar.

Ficamos conversando mais um pouco, e depois fomos andar pelo parque, um passeio que demorou um bocado, o sol já estava se escondendo, quando resolvemos ir para casa. Edward disse que era melhor eu deixar ele na casa dele e conhecer ela, para depois eu ir embora e preparar minha família, como se eu fosse confessar um crime. Então, ele foi dirigindo até a casa dele, que era próxima do bosque e do rio, e era enorme.

-Meio grande não acha? – Perguntei quando descemos do carro.

-É temporária, e a nossa casa é um pouco maior que essa, mas não fica aqui em Forks. – Disse ele, querendo me deixar curiosa.

-Quer me matar de curiosidade? – Perguntei agarrando-o pela cintura.

-Um pouco. Vamos logo, assim você volta mais rápido para casa, e assim eu vou mais rápido pro seu lado – Disse ele me apertando. Adentramos na casa, era linda, espaçosa e bem aconchegante.

-Depois quero conhecer seu quarto, aí eu te mostro o quanto eu fico bela com aquela lingerie – Eu disse sorrindo de uma forma maliciosa para ele. Ele me encarou sem acreditar.

-Quando você ficou tão pervertida Isabella? – Perguntou ele me puxando pela mão para conhecer o quintal. Quando chegamos lá minha boca caiu. Era lindo, uma vista excepcional para o rio, um filete longo de água forte, e cheio de flores, apaixonante. – Lindo não?

-Muito – Eu disse virando para ficar de frente para ele – Ainda falta um semestre para acabar o ano letivo – Eu disse meio triste. E só faço dezoito ano que vem, como você quer que meus tios me deixem ficar finalmente com você?

Ele me pegou no colo, prendendo minhas pernas ao redor de sua cintura. Arfei pela situação rependina. Suas mãos seguravam minhas pernas com força, sua boca passou pelo meu pescoço, traçando um caminho até meu ouvido.

-Você não sabe do meu poder persuasivo. – Disse ele mordendo minha orelha e voltando a contornar meu pescoço com sua boca.

-Agora eu pergunto, quando você ficou tão pervertido? - Disse segurando seu rosto entre minhas mãos, e devorando sua boca de forma devastadora.

Ficamos ali, ele me prensando na parede, minhas pernas ao redor de sua cintura, e nós devorando um ao outro, uma perversidade.

-Acho que tenho que ir para casa – Arfei. Procurava o ar. – Mais tarde você passa por lá, umas vinte horas, certo? É a hora que a gente janta mais ou menos – Eu disse descendo do seu colo e dando mais um beijo.

-Estarei lá – Disse ele estático, apenas dando selinhos em meus lábios.

Edward me levou até a porta. Entrei no carro e rumei para casa. Rose e Jazz só voltariam na quarta, então o jantar seria, apenas eu, Edward, Esme e Carlisle. Tia Esme era calma, mas tio Carlisle, era como um daqueles pais durões, que quando você fala: “Pai estou namorando” ele retruca com uma arma na mão: “ Quem é o sujeito?”. Mas tudo seria tranquilo assim eu esperava. Já eram sete da noite, o tempo passou rápido. Muito rápido e já já, meus tios estariam chegando em casa.

Cheguei em casa, avisei a Maria do jantar que não se espantou, por mais incrível que pareça, parece que ela já estava adivinhando que teria um jantar em família. Ótimo! Fui para o quarto, tomei um banho e coloquei um simples vestido florido tomara que caia, com uma sapatilha preta. Penteei os cabelos e assim que saio do quarto me deparo com Carlisle.

-Bella, Maria avisou que teríamos um jantar. Algo especial? – Perguntou ele se inclinando e depositando um beijo em minha cabeça.

-Ah sim, prefiro falar quando vocês estiverem arrumados, pode ser? Espero vocês em vinte minutos na sala. Por favor, não se atrasem – Eu disse dando um beijo em sua bochecha e fui para a sala. Esperei os exatos vinte minutos. Não tinham chegado, resolvi alongar o prazo e nos vinte e cinco minutos eles chegaram. Vestidos para um jantar informal.

-O que você queria nos dizer filha? – Já estava acostumada. Ele sempre me chamava de filha, tanto ele quanto Esme. Não em importava, eles realmente eram meu pai de “consideração”.

-Bem, Carlisle, Esme, eu precisava avisar a vocês claro, como vocês sabem há algumas semanas eu e Damen acabamos, e ele arrumou uma namorada nova e está feliz, enfim, eu tinha um amigo Edward, desde de infância, mamãe ainda era viva, então, surpreendentemente Edward apareceu lá no colégio, e voltamos nossa amizade mais forte do que nunca, já que fazia um tempo, a gente foi separado drasticamente, e como nossa amizade ficou tão forte, ele me pediu em namoro e como eu o amo muito eu aceitei – Eu disse por final, e a cara deles foi ótima. Esme me olhava com uma cara interrogativa como se: “Se você está namorando por que não apenas disse?” e Carlisle me olhava “Se ele voltou pro colégio, você estava traindo Damen?”. A história na minha cabeça parecia coerente, mas depois contada não fazia sentido algum. – Enfim, é isso, e esse jantar vai ser para vocês conhecem o Edward, que deve estar chegando a qualquer momento. – Disse sorrindo por fim, eles menearam a cabeça e concordaram por fim.

Depois da conversa, não demorou muito e Edward tinha chegado. Fui abrir a porta, e lá estava ele, impecável como sempre. Acho que se ele estivesse como mendigo estaria lindo. Sempre mantendo aquele tom angelical.

-Boa noite – Disse ele ao entrar e me abraçar, retribuí o abraço.- Desculpe o atraso, tive uns imprevistos.

-Tudo bem – Eu disse sorrindo e levando-o até a pequena parte da família que ali estava. – Carlisle e Esme, esse é o Edward meu namorado. Edward, esses são meus tios, praticamente meus pai. Carlisle e Esme - Edward logo foi apertar a mão de cada um deles, e dar dois beijinhos em Esme que ficou encantada.

Fomos para o jantar, que foi um saco. Papai Carlisle encheu Edward de perguntas, mais parecia uma entrevista de emprego. Edward como sempre respondia a todas com calma e formalidade, mas aquilo estava me deixando muito chateada.

-Carlisle, está bom não acha? Vai passar o jantar inteiro interrogando o Edward – Disse Esme em tom de reprovação, olhei para ela como se agradecesse.

-Eu realmente não me importo. Se fosse com a minha filha eu faria o mesmo – Disse Edward e pisei em seu pé, por debaixo da mesa. Ele me olhou com uma cara de dor, e sorri simpaticamente para ele. – Está uma delicia Maria, você está de parabéns! – Disse ele tentando mudar de assunto. Maria ficou sem graça, agradeceu e voltou para a cozinha indo buscar a sobremesa. – Eu queria falar uma coisa para vocês, na verdade eu já tinha comentado com Isabella – Hm, Isabella era muito formal, algo que ele vai dizer é sério. – Mas eu precisava, logicamente, conhecer vocês primeiro. Então, eu amo muito Isabella, e desde que éramos pequenos, desde que eu as vezes acompanhava ela e a mãe dela para casa – Disse ele me encarando e pude perceber que o que ele dizia era verdade – Eu sentia uma certa pontada no meu coração, era pirralho ainda, não sabia de nada, mas agora eu realmente sei o que eu sinto. Eu queria que vocês autorizassem, assim que Bella, acabasse o ano letivo, já que esse é o último, vir morar comigo na Flórida, assim poderíamos ir para a Universidade de lá juntos.

Quando Edward disse isso, Carlisle que estava tomando água, jorrou em um grande cuspi de chafariz toda a água. Esme arregalou os olhos, e eu queria me enterrar no mais profundo e imenso buraco que houvesse na face da terra. E queria afogar Edward na jarra de suco que estava na mesa.