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Innocence - Capítulo 18

18 de dezembro de 2011


Oláá pessoal! Aqui vai o décimo oitavo capítulo de Innocence! E para as leitoras de Recife, se tiverem mais quinze participações no sorteio do ingresso para o evento aqui do blog (no post logo abaixo), terá um capítulo extra de Innocence! Olha que maravilha! Então vamos participar! Beijocas e uma boa leitura.



Capítulo Dezoito – Proteção

Provavelmente já estava anoitecendo. Estava mais escuro do que o habitual, não havia luz nem ar que circulasse naquele horrendo lugar. Eu estava com fome, cansada e sentindo que algo de ruim iria acontecer. Estava deitada no pedaço de espuma que tinha no pequeno quarto, quando um dos homens de Sam entrou no quarto com um prato na mão, e uma garrafa de água na outra.
-Aqui está – Disse ele estendendo para mim e eu rapidamente peguei de sua mão. Ele entrou no quarto e sentou-se em uma das cadeiras que ali estavam, me olhando beber e comer desesperadamente. – Calma querida a comida não vai fugir. – Continuei comendo até que nada tinha sobrado, bebi um pouco da água e falei:
-O que ele pretende fazer comigo? Ele está aí?
-Não ele não está. Acredite em mim, eu não queria fazer isso, cansei dos joguinhos dele, mas ele ameaçou toda minha família. E eu não sei o que ele pretende fazer com você. Desde que o Paul morreu ele perdeu a cabeça completamente.
-Você tem que me tirar daqui, por favor – Implorei rastejando de joelhos até onde ele estava sentado – Eu te peço.
Ele parecia querer me ajudar, mas estava em dúvida, afinal era a família dele que estava em jogo, era a vida deles e a dele que estava em jogo, mas a minha também estava.
-Eu vou dar uma olhada lá fora, está bem escuro, se nós corrermos dará para fugir – Disse ele com uma cara de quem iria se arrepender – Volto num instante.
Era para eu ter perguntado o nome dele, mas era tarde demais, ele tinha saído do quarto, trancando a porta por fora. Fiquei andando de um lado para o outro no quarto, era preciso arriscar. Meu celular não estava no bolso, Sam o tinha pego.
Após, pelo menos meia hora a postar foi destrancada.
-Vamos, logo! – Disse ele puxando-me pela mão. Saímos e realmente estava bastante escuro, a luz tinha ficado dentro da cabana, meus olhos tinham que se acostumar com a luz do luar, que estava encoberta pelas densas nuvens. Enquanto ele fechava a porta por dentro e saía pela janela, fiquei esperando, estava muito nervosa, com medo, minhas mãos estavam geladas e tremiam como nunca. – Vamos. – Disse ele e saímos correndo pela floresta. Alguns galhos eram baixos e cortaram minhas jaqueta, minha calça, causando arranhões em minha pele. Mas eu não parava de correr, ele iria logo atrás de mim, e depois de correr bastante chegamos a estrada de terra que daria para a principal.
-Ei – Eu disse parando um pouco para pegar ar. Apoiei minhas mãos em minha coxa puxando o ar com força pelo meu nariz – Qual seu nome?
-Jacob – Disse ele também pegando fôlego. – É melhor irmos logo, antes que eles passem por aqui, não podemos correr pela estrada, vamos correr logo atrás das árvores, assim se eles passarem não verão a gente – Disse ele voltando a correr, acompanhei seu passo. – Para onde é melhor você ir?
-É mais seguro na casa do meu namorado – Fica, acho uns cinco quilômetros a leste da minha casa, ou seja se eu estou certa da nossa localização, fica a mais ou menos três quilômetros daqui – Eu disse olhando para a placa que delimitava a fronteira da cidade.
Continuávamos correndo, paramos umas duas vezes para recuperar o fôlego, minha boca estava seca e minhas pernas pareciam que estavam ficando cada vez mais moles. Não demorou muito e vi as luzes da casa de Edward, finalmente tínhamos chegado.
Edward estava do lado de fora da casa olhando de um lado para o outro, já era tarde, umas três horas da madrugada, quando ele me viu correu até mim.
-Meu amor, aonde você estava? – Disse ele preocupado, abraçando-me.
-Edward... Sam, me sequestrou... e ah... Edward – Eu disse sem fôlego, caindo em lágrimas logo após. Edward me carregou para dentro, Jacob nos acompanhando. Edward não tinha reparado em Jacob, mas quando fixou seus olhos nele, ficou surpreso.
-Você? Jacob? – Disse Edward sério, virei minha cabeça para ver a reação dele, Jacob também parecia surpreso e ao mesmo tempo assustado.
-Edward, é bom revê-lo – Disse Jacob com um ar irônico. – Então foi por ela que você se tornou um mero mortal? Se eu soubesse nem tinha tirado ela de lá – Disse Jacob virando-se em direção á porta, mas rapidamente Edward se pôs em sua frente.
-Não ouse chegar perto dela novamente.
-E o que você fará? Esqueceu que seus poderes agora diminuíram para um nível pateticamente patético? Eu ainda continuo o mesmo Edward, você não irá querer duelar contra mim. – Disse Jacob sério, empurrando o ombro de Edward e saindo.
Assim que Jacob saiu Edward deu o que parecia ser um grito/rosnado e jogou um vazo contra a parede.
-Edward o que ouve? Vocês já se conheciam? – Perguntei sentando-me no sofá, encarando Edward que vinha se sentar ao meu lado.
-Ele é um anjo também.
-O que? E como ele pode... E como ele pode aparecer? Ele é mortal ou não?
-Ele não é como eu, ele era pelo menos, mas depois da queda dos anjos, ele se tornou um anjo-demônio, ou seja, seguidor das trevas. Ele não serve ao céu. Entenda, alguns anjos caem por opção, como eu, mas esses viram mortais, seus poderes se esvaem aos poucos, mas ainda continuam ali guardados. Na última grande guerra que houve nos céus, o que era apenas dois planos, o terreno e o celeste se tornou três. O terreno, o celeste e o das trevas. Os anjos caíram, os que foram fiéis ao céus permaneceram nele, ou ficaram no plano terreno, como preferiram, mas alguns anjos se rebelaram e foram para o lado das trevas com a promessa de que seus poderes seriam duplicados, e que os mesmos seriam invencíveis. – Edward não me encarava, porém meus olhos estavam vidrados nele. – Ninguém sabia que as trevas, os demônios iriam se revelar tão fortes com o passar do tempo, ninguém pensou que as forças deles seriam daquela maneira.

Edward POV

Bella já deveria ter chegado. Há uma hora. Esse era eu, andando de um lado para o outro na imensa sala. Já tinha ligado para a casa dela, mas ninguém atendia, nem mesmo Maria, e isso estava começando a me preocupar. Sem mais delongas, peguei as chaves do carro e fui até a casa.
Quando cheguei tudo estava muito silencioso. Fui até a porta, toquei três vezes a campainha mas nenhuma resposta, ninguém vinha. A porta estava aberta então entrei.
-Meu Deus Maria! – Fui até ela que estava deitada, muito pálida, uma poça de sangue ao seu redor, sangue que escorria de sua barriga. – O que aconteceu? – Perguntei, mas elas estava muito fraca, respirava com dificuldade – Eu vou tirar você daqui – Eu disse já passando meus braços em torno de seu corpo para erguê-la, mas ela me impediu, segurando sem forças meu braço.
-Bella... Vá... Atrás dela, Sam – Falou ela com dificuldade, buscando o ar – Não, Edward você... É um anjo... Tem que salvá-la... Não deixe nada acontecer com ela – Maria falou sem forças, um último suspiro e sua cabeça tombou para o lado.
Ela sabia o que eu era, mas como? Fechei seus olhos e saí da casa, sem nenhuma dica, sem nenhuma chance de encontrar Bella. Mas na verdade havia uma. Eu não poderia chamar Alice, eu agora era um mortal, meus poderes telepáticos com ela tinham se esvaído, ela só vinha quando queria. Minha única chance de salvar Bella era voltando para meu verdadeiro eu. Voltando a ser um anjo.
Entrei no carro, e correndo voltei para casa, onde eu teria que e comunicar com o mestre dos anjos. Entrei em casa, desci as escadas e fui para o porão, onde eu mantinha o “santuário”. Sentei em meio as velas acendidas e fechei meu olhos.
-Gabriel eu preciso da sua ajuda, não vejo outra forma de salvar a mulher que eu amo, por favor – Implorei e logo sua luz, muito forte invadiu o pequeno cômodo.
-Tem certeza disso Edward? Você sabe as regras são bem claras, um anjo pode se tornar um mortal, mas quando querer voltar novamente a ser um anjo, só tem uma volta. Se você for, não voltará.
-Eu preciso Gabriel, é a Bella. Ela está correndo perigo, mesmo que eu queira, que necessite ficar com ela, a vida é mais importante, e será para mim, melhor ela está em segurança.
-Antes de tudo, acho que você está se precipitando. Espere. Espere até a noite para ver se tem alguma notícia, ver se ela aparece. Se não, como é de sua vontade, tornarei você novamente um anjo.
-Obrigado. Vou fazer isso – Acordei do transe, apaguei todas as velas e subi, assim que fui para a sala a campainha toca. Ao abrir a porta me deparo com Carlisle e Esme.
-Edward diga que Bella está aqui com você – Diz Carlisle tão desesperado quando Esme.
-Não, também estava procurando por ela, tínhamos marcado hoje a tarde de ficar aqui em casa mais até agora nada – Eu disse, me fazendo de desentendido, afinal eles não sabiam que eu tinha ido na casa deles.
-Quando chegamos em casa, a Maria estava morta – Disse Esme, seu rosto estava vermelho, de tanto chorar – Minha Bella, o que será que aconteceu com ela?
-Deve ter sido coisa do Sam, mas por que voltar depois de tantos anos? Se ele aparecer na minha frente vou mata-lo – Disse Carlisle, muito nervoso – Pensávamos que ela estava com você Edward mas como não, vamos voltar para casa, temos que providenciar as coisas da Maria, qualquer coisa nos ligue certo? – Disse ele. Concordei com a cabeça e eles foram embora.
Bella, Bella, Bella, onde está você?
A noite já tinha chegado e nada. Várias ligações de Carlisle, todas com a mesma resposta. Tentei me acalmar, mas não dava. Eu tinha presenciado isso anos atrás, com Renné, com Bella. E o que aconteceu com o pai dela, o que fez ela ter vindo para Forks.
Já ia dar três horas da manhã, de tanta impaciência fui para o jardim de casa. Fiquei andando de um lado para o outro, como que sentindo que Bella estava voltando para meus braços, a sua figura pequena vinha correndo por entre a mata escura, mas sem dúvida era ela. Corri até que ela estivesse protegida por meu braços.
-Meu amor, aonde você estava? – Disse preocupado, abraçando-a.
-Edward... Sam me sequestrou... e ah... Edward – Disse ela sem fôlego, caindo em lágrimas logo após. Carreguei-a para dentro e percebi que alguém nos seguia, quando coloquei Bella no sofá e olhei para trás assustei-me.
-Você? Jacob? – Eu disse sério encarando-o.
-Edward, é bom revê-lo – Disse Jacob com um ar irônico. – Então foi por ela que você se tornou um mero mortal? Se eu soubesse nem tinha tirado ela de lá – Disse Jacob virando-se em direção á porta, mas rapidamente eu me pus em sua frente.
-Não ouse chegar perto dela novamente.
-E o que você fará? Esqueceu que seus poderes agora diminuíram para um nível pateticamente patético? Eu ainda continuo o mesmo Edward, você não irá querer duelar contra mim. – Disse Jacob sério, empurrando meu ombro e saindo. Aquilo com certeza não ficaria assim.
Assim que aquele demônio saiu dei um grito e joguei contra a parede o vazo que estava ao meu lado.
-Edward o que houve? Vocês já se conheciam? – Perguntou Bella sentando-me no sofá. Sentei ao seu lado.
-Ele é um anjo também.
-O que? E como ele pode... E como ele pode aparecer? Ele é mortal ou não?
-Ele não é como eu, ele era pelo menos, mas depois da queda dos anjos, ele se tornou um anjo-demônio, ou seja, seguidor das trevas. Ele não serve ao céu. Entenda, alguns anjos caem por opção, como eu, mas esses viram mortais, seus poderes se esvaem aos poucos, mas ainda continuam ali guardados. Na última grande guerra que houve nos céus, o que era apenas dois planos, o terreno e o celeste se tornou três. O terreno, o celeste e o das trevas. Os anjos caíram, os que foram fiéis ao céus permaneceram nele, ou ficaram no plano terreno, como preferiram, mas alguns anjos se rebelaram e foram para o lado das trevas com a promessa de que seus poderes seriam duplicados, e que os mesmos seriam invencíveis. –Bella me encarava, prestando atenção na história. – Ninguém sabia que as trevas, os demônios iriam se revelar tão fortes com o passar do tempo, ninguém pensou que as forças deles seriam daquela maneira.
-E agora? O que acontecerá? Haverá outra guerra? – Perguntou ela.
-Espero que não Bella, eu realmente espero que não. – Eu abraçando-a, meus lábios apertaram o topo de sua cabeça. Inalei o cheiro de morangos que vinha de seu cabelo – Vamos subir você deve estar cansada – Eu disse fazendo ela me olhar – Mas antes ligue para seus tios, eles estão muito preocupados. Vou preparar algo para você comer, deve estar com fome.
-Estou – Disse ela sorrindo. Se inclinou para me dar um leve beijo – Vou ligar para eles. – Fui para a cozinha enquanto ela ligava para eles. Preparei rapidamente um sanduíche, uma fatia de bolo e um copo de suco, coloquei numa bandeja e quando voltei para a sala ela ainda falava com eles.
-Está tudo bem pai, aham, eu estou bem, não ele não fez nada comigo, e sim eu fugi, tomem cuidado, ok? Calma Tia Esme, estou bem, não precisa, vou ficar aqui, não posso ir para a casa até isso passar, tomem cuidado, ok ok, beijos tenham uma boa noite – Disse ela e desligou. – Quando você disse que eles estavam preocupados, é porque estavam mesmo – Disse ela se levantando e vindo ao meu encontro. Dei um selinho em seus lábios, e subimos as escadas. Pedi para que ela abrisse a porta do meu quarto e quando entramos ela ficou surpresa. – Não acredito que você dorme nessa enorme cama sozinho – Disse ela sorrindo maliciosamente.
-Pronta para dividi-la comigo? – Perguntei entrando em seu joguinho. Coloquei a bandeja na mesa e me deitei ao seu lado na cama. Logo que deitei Bella ficou em cima de mim, seu corpo prensava o meu na cama, uma situação totalmente excitante. Seus lábios capturam minha orelha, mordendo o lóbulo, e logo descendo pelo meu pescoço, depositando beijos carinhosos. Seus olhos encararam os meus, com uma fome, um desejo. – Bella... – Gemi, sua boca dava beijinhos na minha.
-O que Edward? – Perguntou ela parando, sentando-se em meu abdômen.
-Você deveria dormir. – Não acredito que eu disse isso. – Quer dizer, você deve está cansada.
Ela me olhou meio desacreditada.
-Claro – Disse ela séria, saindo de cima de mim. Tirou o casaco, e a calça, ficando de calcinha e só com a blusa. Tentação – Boa Noite – Disse ela de costas para mim. Sorri, pelo seu aborrecimento e depositei um beijo em sua bochecha. Abracei sua cintura e dormi abraçado com minha Bella.